Devocionais

Ao pensar em sobrecarga, muitos de nós associamos isso a coisas que não conseguimos aguentar, algo que excede nossas forças. Nessa passagem, Paulo se refere claramente ao cuidado com as viúvas, que não deveria ser responsabilidade exclusiva da igreja, pois isso se tornaria excessivamente pesado. Esse versículo nos ensina que nenhuma forma de sobrecarga é benéfica, nem mesmo o excesso de peso. Quando há muito peso, a tarefa de carregá-lo torna-se desafiadora, semelhante a uma casa construída para aguentar um limite específico de peso, que, se ultrapassado, pode trazer diversos danos. Assim somos nós.

Em meio à correria da vida moderna, onde a cultura da produtividade e a constante demanda por resultados nos pressionam, a Bíblia nos oferece uma perspectiva diferente sobre a gestão do nosso tempo e energia. “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e tudo o que neles há. E, havendo Deus terminado no sétimo dia a sua obra, que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que tinha feito. E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, tinha feito.” Gênesis 2.1-3 Deus, desde a criação, estabeleceu e destacou a importância do descanso.

A constância começa com a fé (convicção), que se fortalece e se nutre por meio da Palavra de Deus. Paulo, em sua carta aos Romanos, nos lembra de que a fé vem pelo ouvir a palavra de Cristo (Romanos 10.17). Esse processo de alimentar a fé exige mais do que uma leitura superficial das Escrituras; requer um mergulho profundo e contemplativo na Palavra, que como consequência promove uma mudança de mentalidade que se reflete em nosso comportamento. Só há uma forma de alimentar a convicção (ou fé): alimentando o espírito e renovando a mente, regularmente com as Escrituras. Se nos limitarmos a um contato superficial com a Bíblia, nossa fé seguirá o mesmo caminho. No entanto, ao nos envolvermos mais intimamente com a Palavra de Deus, nossa fé se tornará mais profunda e significativa.